Já passa de duas semanas a greve dos trabalhadores da construção de São Luís e região metropolitana. 12 empresas já assinaram acordo com o valor solicitado.
Já passa de duas semanas a greve dos trabalhadores da construção de São Luís e região metropolitana. Cerca de 70% da categoria está de braços cruzados e promete não voltar aos canteiros de obras enquanto o Sindicato Patronal das Indústrias da Construção Civil (Sinduscon) não oferecer a todos o reajuste de 16,3% já concedido a alguns trabalhadores de determinadas empresas. "Dos 30% que estão trabalhando, muitos são operários da Vale e da Alumar, que pagam salários maiores", afirma Irineu Mendes, da comissão de greve dos trabalhadores civis.
Segundo ele, 12 empresas já assinaram acordo com o valor solicitado; entre elas, a MCE Engenharia e a Dan Hebert, de modo que os seus trabalhadores passarão a receber salários de R$ 1.0001 (oficiais), R$ 730,40 (meio oficiais) e R$ 646,80 (ajudantes), valores reivindicados pelo Sindicato dos Trabalhadores da Construção Civil.
Na manhã desta terça-feira (3), os trabalhadores civis se reuniram na sede do sindicato (Pan Diamante) para deliberar sobre as próximas ações do movimento e possíveis manifestações. Diariamente, eles têm se manifestado na área conhecida como Ribeira, próximo ao Maracanã, pólo empresarial onde, segundo Irineu Martins, se concentram empresas pertencentes a dirigentes do Sindicato Patronal.
O Sinduscon, que a priori havia oferecido um reajuste de 4% não-aceito pelos trabalhadores civis, está estudando três novas propostas para serem apresentadas a eles até sexta-feira (6), buscando, com isso, terminar a movimento grevista e evitar prejuízos para empresários e operários.
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