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Júlio Mojó e Elias Orlando negam envolvimento na morte do empresário Marggeon Andrade

terça-feira, 6 de novembro de 2012

Após depoimentos prestados ontem, segunda (5), o ex-vereador de Paço do Lumiar, Edson Arouche do Nascimento, o Júnior do Mojó, e o corretor de imóveis Elias Orlando Nunes Filho negaram a autoria intelectual do assassinato do empresário Marggeon Lanyere Ferreira Andrade, morto ano passado em um terreno de sua propriedade, no bairro Araçagi. Os depoimentos foram prestados à juíza Lívia Maria das Graças Costa Aguiar, titular da 1ª Vara de São José de Ribamar, e na oportunidade eles também negaram envolvimento em crimes relacionados à grilagem de terras na Ilha de São Luís.
No inquérito ambos foram indiciados por falsidade ideológica, homicídio qualificado, ocultação de cadáver e estelionato.
O esquema de grilagem de terras em São José de Ribamar, Raposa e Paço do Lumiar foi descoberto depois da morte de Marggeon Andrade. De acordo com as investigações, o corretor e o ex-vereador venderam o terreno do empresário para várias pessoas e queriam que o empresário desocupasse a área. Para a  polícia existem pelo menos mais 12 pessoas envolvidas no esquema de grilagem de terras em São Luís.

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