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Rose Sales solicita regularização da alimentação e combustível na Saúde

quinta-feira, 8 de novembro de 2012

Em razão do sistema de saúde do município está funcionando de maneira precária, comprometendo o atendimento à população, a vereadora Rose Sales (PCdoB) apresentou requerimento na Câmara Municipal de São Luís solicitando a regularização do fornecimento de refeições no Hospital Clementino Moura – Socorrão II, Unidade Básica de Saúde do Itaqui-Bacanga e postos de saúde que por ventura tenham sido prejudicados coma suspensão e do abastecimento de combustível das três ambulâncias do SAMU em funcionamento e conserto das que se encontram paradas.

No tocante ao assunto das refeições, a parlamentar acentua que “a situação atual de irregularidade no fornecimento da alimentação é tanta que chega a faltar, tanto para os funcionários, a exemplo a equipe de saúde da SAMU, quanto para os pacientes que, para não passarem fome, necessitam comprar do próprio bolso”. Ela frisa ainda que “a população assistida pelos serviços públicos de saúde são composta por cidadãos na maioria de baixa renda, muitos oriundos do interior do Estado, que às vezes não tem como arcar com mais essa despesa, ficando a mercê de doações”.

“O corte de abastecimento de combustível das ambulâncias do SAMU é algo alarmante”, afirma a vereadora comunista acrescentando que “este é um item essencial para o funcionamento dos veículos” e completa: “para não suspender o atendimento à população, os funcionários estão retirando combustível das ambulâncias que estão sem funcionar”. Atualmente apenas três ambulâncias estão operando enquanto nove se encontram paradas necessitando de manutenção e reparos.

Segundo Rose Sales “é inaceitável que a população fique desassistida nesse quesito pela falta das ambulâncias por pura falta de gestão do poder público, visto que o número de veículos utilizados para salvar vidas em São Luís já insuficiente, quanto mais sem utilização dessas que estão estacionadas no pátio da SAMU”. Já sobre o problema da falta de alimentação, ela diz que se trata de uma situação de calamidade pública, “pois as pessoas já se encontram enfermas nessas casas de saúde e ainda têm de passar por privação alimentar por pura falta de responsabilidade de quem deveria zelar pela saúde e pela vida da população”.

 

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