O prefeito de São Luís, João Castelo, participou, na manhã desta
segunda-feira (10), da cerimônia de instalação do processo
judicial eletrônico no Tribunal Regional do Trabalho da 16ª Região (TRT-MA). A
solenidade, realizada com a presença do presidente do Tribunal Superior do
Trabalho (TST) e do Conselho Superior da Justiça do Trabalho (CSJT), ministro
João Oreste Dalazen, reuniu um grande número de autoridades do Poder
Judiciário, do Ministério Público do Trabalho e de diversas instituições da
área jurídica.
Castelo cumprimentou e parabenizou o ministro João
Oreste Dalazen e a presidente do Tribunal Regional do Trabalho da 16ª Região,
desembargadora Ilka Esdra Silva Araújo, pela implantação do novo sistema no TRT
do Maranhão.
“Todas estas inovações tecnológicas, que chegam
agora para facilitar ainda mais o acesso do cidadão à Justiça, são muito
bem-vindas. Servem para melhorar a vida das pessoas e contribuem para o
aperfeiçoamento das condições de vida de toda a nossa sociedade. Portanto, a
Justiça do Trabalho está parabéns com o início deste novo e moderno sistema”,
declarou João Castelo.
Durante a solenidade, realizada no Plenário do
TRT-MA, o ministro João Oreste Dalazen salientou que o Processo Judicial
Eletrônico da Justiça do Trabalho (PJe-JT) foi concebido para unificar todas as
instâncias da Justiça do Trabalho e, futuramente, os outros segmentos do Poder
Judiciário. Dalazen explicou que o PJe-JT permite a prática processual pela internet,
sem necessidade de deslocamento à Vara do Trabalho ou ao TRT.
“É a Justiça aberta aos cidadãos 24 horas por dia”,
ressaltou o ministro Dalazen, presidente do TST. Segundo ele, o lançamento do
sistema no Maranhão marcou a conclusão das instalações previstas para os
tribunais do trabalho do Nordeste brasileiro.
Processo eletrônico - A presidente do Tribunal Regional do Trabalho da
16ª Região, desembargadora Ilka Esdra Silva Araújo, ressaltou que o processo
eletrônico traz inúmeros benefícios, entre eles, maior celeridade porque
possibilita que se acesse o sistema de qualquer lugar, bastando para isso ter
acesso à internet e uma assinatura digital.
Os advogados, por exemplo, poderão protocolar suas
ações trabalhistas do próprio escritório, anexar documentos e acompanhar a
tramitação do processo sem precisar se deslocar à Vara Trabalhista. A
desembargadora Ilka Esdra Araújo destacou ainda que o novo sistema contribuirá
para um ambiente de trabalho mais saudável, porque magistrados e servidores
deixarão de manusear papéis.
De acordo com informações da desembargadora,
durante as audiências, as partes visualizarão simultaneamente os processos
pelos computadores instalados nas salas de audiência. Além disso, recursos às
instâncias superiores serão remetidos de forma eletrônica, o que gera economia
com recursos, transporte e espaço físico para arquivamento de autos.
Para garantir a integridade das informações
inseridas no PJe-JT, os advogados necessitarão da certificação digital.
Trata-se de uma assinatura eletrônica que protege o sistema de eventuais
tentativas de fraudes ou de ataques.
O desembargador James Magno Araújo, gestor do PJe
no TRT do Maranhão, disse que informações sobre como obter a certificação podem
ser obtidas em www.csjt.jus.br/pje-jt. Na página oficial do
PJe-JT, também estão disponíveis manuais e um curso autoinstrucional sobre a
ferramenta.
Segundo o desembargador James Magno, o PJe-JT já
está em funcionamento em 185 Varas do Trabalho e em 22 dos 24 Tribunais
Regionais do Trabalho. A expectativa é de que, até 20 de dezembro, o sistema
esteja em pleno funcionamento em mais de 250 Varas do Trabalho de todo o País e
nos 24 TRTs (módulo de 2º grau). Em 2013, a meta é instalar o PJe-JT em, no
mínimo, 40% das cerca de 1500 Varas do Trabalho existentes.
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