Com
a implantação deste Centro, os internos - ao adentrarem no sistema - passarão
por uma análise profissional médica, psicológica, social, jurídica e
psiquiátrica, para que seja traçado o perfil dele e este seja encaminhado para
uma unidade prisional compatível em até 30 dias. A nova unidade possuirá 12
celas com capacidade para oito internos.
Para
o secretário de Estado de Justiça e de Administração Penitenciária, Sebastião
Uchôa, o novo Centro de Triagem é um passo fundamental para a organização do
sistema penitenciário do Maranhão. Segundo ele, a proposta é fazer um
diagnóstico completo do detento. "É o que nós chamamos de separar o joio do
trigo. Vamos conhecer o interno na porta de entrada e vamos, através de um
recebimento criminal diferenciado, apresentar a ele possibilidades reais de
ressocialização", destacou Uchôa.
O
secretário-adjunto de Justiça, Kécio Rabelo, falou que com este novo Centro de
Triagem a Sejap vem valorizar não apenas os servidores penitenciários, mas os
internos do sistema e os familiares destes. Rabelo acrescentou que a criação
deste serviço representa uma nova fase no sistema prisional. "A valorização do
servidor, do interno e dos familiares dele vem ser fortalecida com a criação do
COCT. Hoje podemos dizer que o sistema penitenciário está vivendo uma nova
fase", afirmou.
Já
o adjunto de Estabelecimentos Penais, Hamilton Louseiros resumiu o COCT como
sendo uma medida de "respeito aos apenados". De acordo com ele, hoje esta
unidade é o portão de entrada do sistema carcerário e, por conta disso, o
objetivo é garantir um ambiente prisional digno. "A nossa proposta é dar um
pouco mais de dignidade e de respeito aos internos que estão adentrando ao
sistema", enfatizou.
A
delegada geral da Polícia Civil, Maria Cristina Rezende, parabenizou o
secretário Sebastião Uchôa pelo trabalho que ele vem desenvolvendo á frente da
Sejap. Segundo ela, a nova gestão tem focado na ressocialização de indivíduos
privados de liberdade. "Eu vejo que a Sejap tem dado oportunidades de
reintegração social aos internos para que eles possam retornar à sociedade
enxergando a possibilidade de convívio social", destacou ela.

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