O projeto faz parte do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) do Governo Federal, com financiamento do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).
“Estamos trabalhando em diversas frentes. A primeira será executada na área onde serão feitas as demolições das construções indevidas, com entravamento próximo a Avenida Principal e na área que liga a Maiobinha. A perspectiva é de contarmos com 120 pessoas trabalhando. Nas próximas ações contam ainda ações de pavimentação e obras de urbanização, atendendo à determinação do prefeito Edivaldo Holanda Júnior”, ressaltou o gestor executivo do Programa de Aceleração do Crescimento (GEPAC), Roberto Sousa.
A primeira ação consistiu no processo de remoção das 23 famílias que, ao longo dos anos, fixaram moradias no entorno do canal. Destas, duas funcionavam como estabelecimentos comerciais. Segundo a representante técnica dos projetos sociais do GEPAC, Elga Mota Oliveira, a situação destas pessoas era considerada um caso de saúde pública, pois além de residirem em uma área de risco de enchentes e alagamentos, estavam expostos a diversas doenças de veiculação hídrica.
“Após o último caso de alagamento, registrado em fevereiro, a Prefeitura iniciou o processo de desapropriação das moradias, o pagamento de indenizações e a inclusão nos programas sociais do Governo Federal, como o exemplo do Minha Casa, Minha Vida. Nenhuma família ficou desabrigada, pelo contrário, serão contempladas com unidades habitacionais”, suscitou Elga Mota.
Outro ponto importante do trabalho realizado pela Semosp foi à mudança do fluxo do canal que, apesar de ser uma bacia natural, recebeu ações de engenharia para proporcionar melhor escoamento da água e solucionar os problemas de alagamentos.
“Após o último episódio de alagamento ocorrido no início do ano, posteriormente, realizamos o prolongamento do canal, realizamos um estudo baseado no funcionamento do mesmo e observamos que a forma a qual a drenagem era conduzida, adotando a forma trapezoidal, acabava não suportando a pressão da água e transbordava. Então, decidimos mudar a seção do canal para a forma retangular, ideal para o escoamento da água e atendendo bem o volume recebido”, explicou Roberto Sousa.
Ainda na semana passada foi realizada a limpeza do entorno, como o próprio do canal que se encontrava assoreado. O próximo passo será a implementação dos serviços na área demolida, trabalhando em toda extensão do canal de forma que venha encontrar com o trecho que já recebeu os reparos da Semosp, a Ponte do Casaca, próximo a Maiobinha.
O prazo de conclusão dos serviços depende do processo de desapropriação das unidades habitacionais da área que finda o canal. Segundo Roberto Sousa, a Prefeitura já está em negociação com os moradores da área.
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