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Prefeitura vai padronizar serviço de táxi para combater transporte clandestino

segunda-feira, 14 de outubro de 2013

 

A Prefeitura de São Luís vai intensificar o combate do transporte clandestino na cidade em várias frentes. Em relação ao serviço de táxis, o prefeito Edivaldo Holanda Júnior garantiu ao presidente do Sindicato dos Taxistas, José de Ribamar Pinto, durante audiência realizada nesta segunda-feira (14) que encaminhará soluções imediatas.
“Nós chamamos vocês aqui para ouvir as reclamações da categoria e encaminharmos soluções”, disse o prefeito Edivaldo. Da reunião participaram os secretários Carlos Rogério (Trânsito e Transporte), Márcio Jerry (Comunicação) e parte da diretoria do sindicato.
Uma das primeiras providências tomadas pela SMTT com objetivo de conter o avanço do transporte coletivo na cidade será a padronização dos táxis. Para Carlos Rogério é possível corrigir as distorções que acabam gerando o transporte clandestino. Uma das medidas mencionadas pelo secretário é a realização da licitação do transporte público coletivo, uma das prioridades do prefeito.
“As reivindicações do Sindicato dos Taxistas são também preocupações da Prefeitura e da Secretaria Municipal de Trânsito e Transporte. Seguramente vamos implementar uma série de políticas que de certa forma será traduzida em benefício da própria população, na medida em que se vai fazer a padronização dos táxis; a regularização dos cooperativados e tudo aquilo que vier em redundar em segurança para os usuários do sistema de táxi”, disse Carlos Rogério.
A fiscalização do transporte coletivo é uma das principais reivindicações do sindicato. José de Ribamar Pinto entregou ao prefeito Edivaldo Holanda Júnior uma relação contendo pelo menos 38 pontos onde táxis piratas atuam desde 2012, ano em que a categoria passou a contabilizar prejuízos de grande volume.
  O secretário Carlos Rogério acredita que com a padronização paulatinamente deverá acontecer a exclusão do serviço clandestino. São Luís conta atualmente com pouco mais de dois mil táxis em situação legal junto ao órgão regulador. O Sindicato dos Taxistas de São Luís reclama da invasão da frota de municípios da região metropolitana.
Os representantes da categoria concordam que somente depois das medidas de repreensão ao transporte coletivo estiver em curso é que o sindicato pretende estudar junto à SMTT a ampliação da frota de táxi em São Luís. A ideia é colocar em circulação ao menos mais um mil veículos prestando serviço à população.
Os taxistas também pretendem rever a tabela de preço, considerada defasada pelos prestadores de serviço. A elevação do preço, segundo cálculos da categoria, é empurrada principalmente pelo custo do combustível. São Luís é uma das únicas capitais do Nordeste e do país onde o gás ainda não é utilizado como combustível pelos taxistas.
O prefeito Edivaldo Holanda Júnior prometeu estudar o assunto. Ele aproveitou para esclarecer à diretoria do Sindicato dos Taxistas as dificuldades enfrentadas neste primeiro ano de gestão e queda acentuada na arrecadação.  Dos taxistas, ouviu a renovação da esperança de uma administração comprometida em acertar.

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