Em
entrevista sexta (22), Flávio Dino
destacou como alguns pontos para o desenvolvimento do Maranhão o investimento
em setores como mudança no modelo educacional do Maranhão, a saúde pública,
produção e indústria.
Dino
defende a regionalização da universidade estadual, para que ela seja
distribuída em cinco ou seis regiões do estado. “Precisamos de uma universidade
em cada região. É preciso qualificar a mão-de-obra maranhense para que o nosso
povo seja o beneficiário dos melhores empregos. Não adiantam grandes
investimentos se os melhores empregos não ficam com os maranhenses, que não têm
oportunidade de avançar nos estudos,” enfatizou.
Com a
descentralização da educação, Flávio Dino propõe que seja amenizado outro
problema do estado: o déficit de médicos no interior do Maranhão. Segundo
estudo do Conselho Federal de Medicina, o Maranhão tem o segundo menor índice
de médicos por habitante, e a maioria deles está concentrada na capital, São
Luís.
“Neste
instante em que estamos aqui conversando, há pelo menos 150 municípios sem
médicos para atender a população. E este é um problema que envolve a
centralização da educação. Como ter médico suficiente em 217 municípios com
apenas dois cursos de medicina para um estado das dimensões do Maranhão?”,
refletiu.
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