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Flávio Dino propõe um novo modelo de governo para o Maranhão

segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

 “É preciso olhar para os problemas do Maranhão com coragem para encará-los e corrigi-los, sem mentir ou esconder os problemas que existem”, disse Flávio Dino, ao apontar iniciativas que podem ajudar a reverter os baixos índices socioeconômicos apresentados pelo Maranhão ao longo dos anos. Para ele, é necessário um novo modelo de desenvolvimento para o estado, que seja baseado nas potencialidades do Maranhão e do povo maranhense.
Em entrevista  sexta (22), Flávio Dino destacou como alguns pontos para o desenvolvimento do Maranhão o investimento em setores como mudança no modelo educacional do Maranhão, a saúde pública, produção e indústria.
Dino defende a regionalização da universidade estadual, para que ela seja distribuída em cinco ou seis regiões do estado. “Precisamos de uma universidade em cada região. É preciso qualificar a mão-de-obra maranhense para que o nosso povo seja o beneficiário dos melhores empregos. Não adiantam grandes investimentos se os melhores empregos não ficam com os maranhenses, que não têm oportunidade de avançar nos estudos,” enfatizou.
Com a descentralização da educação, Flávio Dino propõe que seja amenizado outro problema do estado: o déficit de médicos no interior do Maranhão. Segundo estudo do Conselho Federal de Medicina, o Maranhão tem o segundo menor índice de médicos por habitante, e a maioria deles está concentrada na capital, São Luís.
“Neste instante em que estamos aqui conversando, há pelo menos 150 municípios sem médicos para atender a população. E este é um problema que envolve a centralização da educação. Como ter médico suficiente em 217 municípios com apenas dois cursos de medicina para um estado das dimensões do Maranhão?”, refletiu.

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