O Hospital Municipal Djalma Marques, o Socorrão I, contabiliza
um prejuízo equivalente a R$ 700 mil, resultado da falta e das oscilações de
energia que ocorreram na última semana na unidade de saúde. O problema é
recorrente e vem afetando o maior hospital de urgência e emergência público do
Maranhão.
Nos últimos 30 dias, as ocorrências de falhas no fornecimento
de energia foram registradas mais de cinco vezes. Notificada extrajudicialmente
no dia 15 de fevereiro de 2013, a Companhia Energetica do Maranhão (Cemar), até
o momento, não se pronunciou e também não prestou serviço de suporte para
reparação dos problemas causados.
Falta dessa assistência resultou na danificação de diversos
equipamentos: desfibrilador (1), geladeira de plasma sanguínea (1), monitores de
UTI (2), centrífugas laboratoriais (2), ar condicionado (1), compressores de ar
condicionado (2), pistola de cirurgia neurologia (1), estabilizadores (8), no
breaks (3), impressoras (6), computadores (3) e monitores de computador (3). Diante da situação, a direção do Socorrão I, através de assessoria jurídica está notificando a Cemar judicialmente e abrindo processo por conta de danos materiais e morais. A advogada responsável pelo caso, explica que a solicitação de ressarcimento por dano moral, baseia-se na falta de atendimento oferecido aos pacientes que necessitam dos aparelhos para continuar e monitorar o tratamento. Com a queda desse serviço, o hospital pode correr de ficar em descrédito com a sociedade.
Atualmente o Socorrão I tem um gerador que consegue manter parte dos equipamentos elétricos funcionando, porém esse suporte tem uma autonomia de cinco horas e consumo médio de 300 litros de óleo diesel por mês. A sobrecarga do aparelho tem ocasionado o aumento dos gastos com eletricidade no hospital.
Na última sexta-feira (1º) por conta dos problemas elétricos, o tomógrafo do hospital não funcionou, causando prejuízos aos pacientes e ao hospital que não pode oferecer o serviço à população.
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