“Não existe turismo sem avião por conta das longas
distâncias em nosso país. Sem malha aérea baseada na aviação regional e com
poucas empresas operando fica difícil baixar os preços das tarifas”, apontou
Flávio Dino.
O presidente da Embratur ressaltou que os aeroportos
brasileiros são considerados bons, mas que é necessário aumentar a oferta de
voos e citou a política de Céus Abertos, praticada na Europa, como opção para o
Brasil e para a América do Sul para impulsionar o turismo intrarregional. Novas
medidas em direção à política de Céus Abertos permitiriam a empresas
estrangeiras atuarem na aviação doméstica brasileira.
Outra sugestão do presidente da Embratur aos deputados
foi sobre orçamento. Dino lembrou que poucas emendas parlamentares são dedicadas
à promoção do Brasil no exterior. “É preciso que a Comissão aprove mais emendas
para divulgar nosso país, porque nosso orçamento é muito pequeno diante da
importância mundial do Brasil”, afirmou o presidente da autarquia. Para driblar
o baixo orçamento, a Embratur está priorizando alguns mercados e ampliando a
divulgação do Brasil via internet, aprimorando as ferramentas
digitais.
“A avaliação que o turista estrangeiro faz do Brasil é
muito positiva, temos produtos e destinos capazes de atender a todos os desejos,
mas precisamos melhorar a qualidade de nossos serviços, de nossa infraestrutura
e combater os preços abusivos”, afirmou o presidente.A Secretaria Nacional de Defesa do Consumidor do Ministério da Justiça, com a participação da Embratur, iniciará no dia 27 de setembro, em Belo Horizonte, um programa de orientação ao setor turístico sobre normas a serem observadas e sobre como lidar com eventuais conflitos, especialmente durante a Copa.

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