A medida faz parte do conjunto
de ações que vêm sendo adotadas pelo Centro de Apoio Operacional de Meio
Ambiente, Urbanismo e Patrimônio Cultural (CAOUMA) visando o cumprimento da lei
da política nacional de resíduos sólidos. A medida foi acordada entre os
promotores de justiça presentes à reunião realizada em 27 de setembro de 2013
em São Luís. Em algumas comarcas foram
celebrados compromissos de ajustamento de conduta para a elaboração dos Planos
Municipais e em outras para a elaboração de novos planos, tendo em vista a
insuficiência, má qualidade ou falta de participação popular na elaboração dos
planos por administrações passadas. O prazo para elaboração dos planos encerrou
em agosto de 2012.
Nos ofícios aos prefeitos, que
devem ser respondidos em 15 dias, os promotores de justiça lembram que as
modalidades de destinação final de resíduos e de disposição final de rejeitos
devem estar contidas no plano municipal, e que, de acordo com o artigo 54 da
Lei nº12.305/2010, até agosto de 2014 todos os municípios devem ter implantado
a disposição final ambientalmente adequada.
Para o Ministério Público é
importante que a população esteja atenta à elaboração dos planos,
principalmente quanto aos custos da coleta, transporte, destinação de resíduos
e disposição final de rejeitos (aquilo que não pode mais ser reaproveitado ou
reciclado) e cobre a realização de audiências públicas nas quais esses custos
sejam apresentados à sociedade de forma transparente.
Além disso, o Ministério Público
Brasileiro firmou o entendimento da ilegalidade de qualquer espécie de
incineração de resíduos sólidos pois tais medidas, além de altamente poluentes,
contrariam todos os princípios da lei de politica nacional de resíduos sólidos.
Lembra também que, a partir de agosto de 2014, os municípios terão de desativar
e sanear todos os atuais lixões ou aterros controlados, que constituem passivos
ambientais.
RESPONSABILIDADES
Os promotores de justiça já receberam material
elaborado pelo CAOUMA para ingressarem com ações por improbidade administrativa
contra os prefeitos que não elaboraram os Planos Municipais de resíduos,
trazendo com isso sérios prejuízos financeiros e ambientais aos municípios.
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